"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus" MT 5,8
Monday, July 23, 2012
Vida de Cachorro
Fica, Senta agora rola
bom garoto, assim como ensinei
te apresentei para a família
e minha dica fica por conta da casa
se latir não ganha biscoito
se morder não ganha carinho
eu gosto de você pertinho
observado o aprendizado
Fica, senta agora rola
antes que provoque
o meu toque é no olhar
seja bonzinho.
use a coleira para que não fuja
use a coleira para que não se perca
antes que aconteça
de novas donas aparecerem
dono adestrador, animal calado
apaziguado hahaha
cuidado pra não ser castrado
só precisa me amar
Monday, July 9, 2012
Cadê o sol?
Já é dia e cadê o sol? O ontem já se foi cheio de bobagens. Ei sol, venha para cá! A hora ta passando e tenho que me despedir. A lua riu de mim e correu para trás da núvem e alguém começou a chorar. Chove lágrimas, chuvas de sentimentos. lava todo o recentimento do assoalho e leva para longe da minha ingratidão. Ei sol, obrigado pelo que vem fazendo por mim, mas mesmo assim, apareça para eu me despedir.
O tempo é apressado e quer levar junto a minha razão. Quando teima, bate o pé e isola a emoção. Triste, chateada a emoção. Solitária ficará com três pedras na mão.
aperte o meu cheiro e abra o meu coração, sinta os meus olhos e veja que falo a verdade.
O tempo é uma fênix que pouco a pouco se entrega às chamas do recomeço e nas cinzas não vejo lua nem sol.
as nuvens escondem a lua. Eu sei, porém cadê o sol? A despedida é a rotina dos enraizados que se nutrem da saudade e respiram por todo o corpo. E o todo é a parcela que falta luz. Se até mesmo a lua precisa de sol para brilhar quanto mais eu pobre navegante acordado até tarde esperando o sol para se despedir.
Thursday, July 5, 2012
Latifúndio
Nos latifúndios da imaginação
Lembro-me de inúmeras pessoas
Todos caminhavam pela imensidão
O que mais pode acontecer...?
Pessoas de todo o tipo,
De todas as etnias e raças,
Mas são todos humanos
Nada especial, também usam mascaras.
Fantasias de quando criança
Frutos de uma mente criativa
Sonhos da minha infância
Pesadelos da minha vida
Navegam em quatro rodas
Cabisbaixo um náufrago emerge
Com os joelhos no antebraço; um fracasso...
O que aconteceu não interessa.
Todavia chama atenção
Sujeito sujo pode ser ladrão!
O bem vestido é meu amigo
Mas abraça a corrupção.
Felicidade está com você?
Se estiver o que quer dizer?
E a vivência é na paz?
Mais que rapaz! São iguais?
Paz na guerra
Desunião na comunhão
Conflitos por um grão de terra
Sobrarão vassouras pra filiação.
Mesquinharia no café da manhã
Escadaria humana pra subir na vida
Um segundo pra morrer alguém
Crianças corrompem-se no entardecer
De que adiantaria?
Se mais tarde acabaria
O que aconteceria?
Se não tivéssemos fé...
Doar o próprio filho
Pra salvar quem deita pra dormir
Sem ao menos agradecer
Pelo dia, pela vida, por existir.
Trabalhos noturnos e diários
Sem o merecido respeito
Empurrando o prato de comida
Para longe dos que sentem fome
Só porque há um verde no xadrez
O que você fez!?!
Jorrando o líquido da vida
Poluindo sua casa com estupidez!
Os negócios estão em alta
Trocando vidas por papel
Oh que novidade!
Aqui isso já tem também.
Seres evoluídos cavadores de poço
Da maldita solidariedade orgânica
De pessoas individualistas
Amaldiçoadas pelo capitalismo
Temo pelas crianças com câncer
Anjos que não tiveram sorte
Infelizes amarraram minhas mãos
E não adianta o quão eu seja forte
Simplesmente pior que a morte
Fugir sempre vem em primeiro
Não tentarei a mesma sorte
A mascote já não sou eu
Mas enquanto houver fuga
Sempre haverá dor
E no mesmo esplendor
O ciclo continua...
Tuesday, July 3, 2012
Rimas
Rimar, pra que rimas?
Se elas vêem, eu me empolgo.
quando elas não vêem, eu paro de escrever.
Se escrevo, o que quero dizer com essa ousadia?
Seria errado expor o que penso?
Equivocado estaria se escrevesse sem nada dizer.
Ora! no proceder, ao escrever deve entreter o leitor
ao ler, que sem perceber, vê o seu viver no meu dizer
Se elas vêem, eu me empolgo.
quando elas não vêem, eu paro de escrever.
Se escrevo, o que quero dizer com essa ousadia?
Seria errado expor o que penso?
Equivocado estaria se escrevesse sem nada dizer.
Ora! no proceder, ao escrever deve entreter o leitor
ao ler, que sem perceber, vê o seu viver no meu dizer
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