Monday, July 9, 2012

Cadê o sol?



Já é dia e cadê o sol? O ontem já se foi cheio de bobagens. Ei sol, venha para cá! A hora ta passando e tenho que me despedir. A lua riu de mim e correu para trás da núvem e alguém começou a chorar. Chove lágrimas, chuvas de sentimentos. lava todo o recentimento do assoalho e leva para longe da minha ingratidão. Ei sol, obrigado pelo que vem fazendo por mim, mas mesmo assim, apareça para eu me despedir.
O tempo é apressado e quer levar junto a minha razão. Quando teima, bate o pé e isola a emoção. Triste, chateada a emoção. Solitária ficará com três pedras na mão.
 aperte o meu cheiro e abra o meu coração, sinta os meus olhos e veja que falo a verdade.
O tempo é uma fênix que pouco a pouco se entrega às chamas do recomeço e nas cinzas não vejo lua nem sol.
as nuvens escondem a lua. Eu sei, porém cadê o sol? A despedida é a rotina dos enraizados que se nutrem da saudade e respiram por todo o corpo. E o todo é a parcela que falta luz. Se até mesmo a lua precisa de sol para brilhar quanto mais eu pobre navegante acordado até tarde esperando o sol para se despedir.

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